Esses dias vi um filme com meu pai e a frase mais dita foi “Tudo o acontece é para melhorar a vida da gente” e andei pensando sobre isso. Será mesmo que tudo tem seu propósito? Será mesmo que tudo o que acontece, mesmo sendo ruim, é para o nosso bem? Fiz um retrospecto de tudo o que se passou comigo nesse ano e só agora percebi o lado bom das coisas. Cada momento vivido acarreta algo bom, para auto-aprendizagem. Nunca fui uma pessoa que enxerga o lado bom das coisas, sou exemplo de pessimismo, e é engraçado como depois de um tempo algumas coisas vieram à tona e, então, percebi que não eram tão ruins como pensei. Reprovei três vezes no vestibular, perdi várias pessoas que amo, muitos já me magoaram, e percebi que uma coisa levou a outra, uma tristeza levou a alegria e por aí vai. Acho confusa essa história de que algo acontece em prol de outro. As minhas escolhas levaram a lugares que chorei muito, mas me proporcionaram experiências tão boas que levarei para vida toda. A tal da conseqüência. Achava muito clichê esse papo de a vida ser uma corrente, sendo que alguns elos precisam se quebrados para dar espaços a outros melhores e somente eu posso dar continuidade a esse ciclo. Não depende dos outros a minha felicidade.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Pense você
Hoje, 14 de novembro, prestei vestibular e fiquei feliz por ter conseguido fazer boa parte da prova sem chutar e ‘’vai que dá né”. Ficar o dia todo sentada, sem comer, com a cabeça baixa e resolvendo a prova da sua vida é uma tarefa árdua, você deve ter pensando: ah, mas foi só um dia... e dái??? Acredito que fazer vestibular é mais do que uma prova que te faz pensar, se é que isso acontece, é também uma prova de resistência. O assunto não era para ser vestibular e sim a capacidade de pensar que algumas pessoas possuem. Eu nem iria postar hoje, mas um amigo falou que se escrevesse sobre isso daria uma boa discussão. Vi um vídeo onde foram feitas perguntas para alguns playboyzinhos e não souberam responder, como a fórmula da água, quantos lados tem um pentágono e por aí vai. Eu teria vergonha de ser mãe de pessoas que não são capazes de pensar e colocam a culpa na bebida. Dizem por aí que o álcool deixa a pessoa burra, em alguns casos parece mesmo, só que aprendi que quanto mais a pessoa bebe, mais ela demonstra o que é. É preocupante o rumo que as coisas estão tomando, pessoas que deveriam dar o exemplo, que são o futuro da humanidade serem tão medíocres e imbecis. Gente que acha que só ter dinheiro basta para ter tudo merece ter um cabo de vassoura enfiado na saída do tubo digestivo. Como que esse povo poderá cobrar algo de alguém? Como poderão exigir algo dos filhos, sendo que são uns merdas? Eu não sou a pessoa mais inteligente do mundo, mas acredito que o mundo é de quem pensa, o resto é apenas resto.Esse é o vídeo que falei >>>
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Pais
Meus pais sempre me cobraram muito: não reprove, não falte aula, estude, não gaste dinheiro à toa, o vestibular está chegando e trate de passar, entre outras coisas. Sei que pais querem o melhor para seus filhos e tentam de tudo para os deixarem bem, mesmo não percebendo que exageram em determinados pontos. Aqui na minha casa, como em muitas outras por aí, a pressão é tão grande que às vezes não consigo dar conta do que eles desejam. Eles se esquecem de perguntar o que eu quero, o que me faz bem, sempre o que ELES acham melhor é regra aqui. Essa preocupação com o meu bem é bacana desde que não prejudique e impeça os meus sonhos. É bom saber que querem algo para minha vida, mas e o que EU quero?Não tem importância? Chega uma hora que me sufocam tanto e não sei o que fazer. Não entendo também certas atitudes de nada estar bom para eles. Esses dias atrás limpei a casa inteira para minha mãe e mesmo assim brigou comigo por ter esquecido de recolher uma calça. O que me intriga é que nunca conseguirei deixar meus pais felizes. Sempre será minha obrigação passar em tudo, fazer tudo em casa, não me meter em encrencas. Mas e quando eu falho? Não posso fazer tudo certo, pois sou nada perfeita. Tem aquele discurso: enquanto eu te sustentar, você fará o que eu quiser. Tá, mas onde se encaixa a liberdade de escolha, o que faz melhor para si? O que é bom para uns pode ser ruim para mim. É tudo relativo. Ouvi dizer certa vez que os pais projetam em nós o que eles queriam ter conseguido, temendo que possamos ter fracassos iguais aos deles. Acredito que a confiança entre pai e filho é fundamental para algo dar certo. Isso dá ânimo para fazer as coisas, tentar vencer. Pena que meus pais não lêem meu blog.
Assinar:
Postagens (Atom)