segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Roda-gigante


Então... Quase no fim do mês de agosto e pouco escrevi aqui. Estava eu escutando algumas músicas e do nada comecei a lembrar daquele que tanto bem me fez e tanto mal na mesma proporção. Aquelas músicas que ele costumava cantar para mim, aquelas que cantamos juntos no carro, aquelas que tinham a nossa cara e me deu saudade. Saudade do que nunca mais voltará, assim como alguém que já morreu. E é bem isso que ele se tornou, uma pessoa que morreu e que nunca mais terei. Amei tanto na mesma proporção das vezes que me fez chorar. Ah como era bom ouvir “Espatódea- Nando Reis” e lembrar dele.  Não sei se o mundo é bom Mas ele está melhor Desde que você chegou E explicou O mundo pra mim Não sei se esse mundo está são Mas pro mundo que eu vim já não era Meu mundo não teria razão Se não fosse...”. Basicamente era isso.
Foi bom, muito bom na verdade. Só que também foi ruim. Lembro de ter escutado que foi pior do que bom (=O) e talvez tenha sido. Viver com outra pessoa fingindo o que sente é deve ser terrível mesmo. E pior é acreditar que há sentimento num pote vazio. O que era do mais puro amor que existia em mim virou frustração e sensação de perca de tempo. Chega uma hora que cansa ser tratada como uma qualquer e o que era Nando Reis virou Maysa... “Ouça”...
Ouça, vá viver
Sua vida com outro bem
Hoje eu já cansei
De pra você não ser ninguém
O passado não foi o bastante
Pra lhe convencer
Que o futuro seria bem grande
Só eu e você
Quando a lembrança
Com você for morar
E bem baixinho
De saudade você chorar
Vai lembrar que um dia existiu
Um alguém que só carinho pediu
E você fez questão de não dar
Fez questão de negar

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Círculos


É, chegamos naquele momento em que não é preciso alguma palavra para descrever o desinteresse. Infelizmente chegamos nesse ponto. Pode ser que seja só coisa da minha cabeça, aquela coisa de mulher, mas não. A gente sente que algo está errado. Não que seja relevante, pois nem é um relacionamento firme e está longe de se tornar isso. Nunca sairá disso. É como correr em círculos: voltas e mais voltas e nunca chega num ponto fixo, talvez seja porque já exista um ponto fixo. Infelizmente. Ou não. Vira num ciclo de Krebs onde ao invés de produzir energia, ele tira. Perde a graça, enjoa e finalmente percebe que está dando voltas sem algum sentido.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Faz tempo...

Faz tempo não tenho tempo de fazer tudo aquilo que gosto nas horas vagas. Faz tempo que não tenho hora vaga. Faz tempo que preciso de uma hora de lazer. Faz tempo que as pessoas têm me chateado freqüentemente. Faz tempo que não posso expressar tudo o que sinto, tudo o que gosto e, principalmente, o que não gosto. Faz tempo que ando insegura nos sentimentos. Faz tempo que não sinto o que você sente. Faz tempo que não tenho tempo para os meus pensamentos. Faz tempo que cansei de ir atrás de quem tanto me ignora. Faz tempo que cansei de tudo, ah se faz tempo.