quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"A vida é agora, vê se não demora..."

O filme “As férias da minha vida” passou esses dias na TV e vi só uma parte, fui dormir pensando no pouco que assisti do filme. Não sei como termina, pois dormi antes do fim e não vou fazer uma sinopse por razões óbvias. O que você faria se soubesse a data da sua morte? Eu não consegui pensar de imediato nisso. Sei que ficaria muito triste a princípio. Tem aquela história de viver cada dia como se fosse o último. Eu confesso que não faço isso, mas deveria. Passo alguns dias vendo as horas passarem sem fazer algo, parece que a vida passa pela janela e diz “Se esperte, pode ser a sua última oportunidade”, ”enquanto está aí se entediando, o mundo está correndo e você ficando para trás”. Já escrevi um texto aqui com um assunto parecido com este. Quantas coisas aconteceram e você deixou passar? Quanto tempo vai permitir que isso aconteça? Viva! Não sofra por aquilo que não vale à pena, deixe de lado o que te faz mal. Dê importância aos que fazem o mesmo por você. Arrisque, sorria para quem quiser, ame quem tiver vontade, dê o fora em quem não te interessar mais, chore mesmo quando ficar triste, tente enxergar que sempre depois de uma tempestade vem um dia de sol. Está com vontade de algo? Vá lá e faça. Não se envergonhe por ter errado. Ninguém é tão bom a ponto de julgá-lo. Se tiver a chance de fazer um novo início, não desperdice cometendo os mesmos erros, inove. Sempre tem alguém disposto a trilhar um novo caminho com você, basta enxergar. "A vida é agora, vê se não demora..."

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Um Sábado Qualquer



Tirinha do blog Um Sábado Qualquer feita pelo Carlos Ruas. Adoro o trabalho dele...Vejam mais aqui: http://www.umsabadoqualquer.com/

=)

Moda de viola


Ditado Sertanejo

Tião Carreiro e Pardinho

No lugar que canta galo, de certo que mora gente.
Que é muito bonito é lindo, que muito feio é indecente.
A água parada é poço, riacho é agua corrente.
Toda briga de muié, o que faz é lingua quente.
Onde tem moça bonita, de certo que tem namoro.
Onde tem muié baixinha, tem relia e desaforo.
Mistura sogra com nora, pode ver que ali sai choro.
Na vila que tem polícia, banho de pau d'água é couro.
Amor de mulher rusguenta, catinga jaratataca.
Doença do rico é gripe, doença do pobre é ressaca.
Dança de rico é baile, dança do pobre é fuzarca.
O rico educa na escola e o pobre educa no tapa.
O que agrada moça é carinho, o que agrada véio é café.
O homem que fala fino, não é homem nem mulher.
A mulher que fala grosso, ninguem não sabe o que é.
O lar que não crêr em Deus, quem domina é o Lucifer.
O que faz sapo pular, tem que ser necessidade.
Pessoas que falam muito, nem todos diz a verdade.
Com o tempo a flor perde a cor, e nóis perde a mocidade.
O janeiro traz velhice, e a velhice traz saudades.


Música sertaneja de verdade.Adoro Tião Carreiro e Pardinho. A minha preferida deles é Amargurado. Não tenho vergonha alguma de dizer que adoro ouvir moda de viola, e sim orgulho de herdar do meu pai o velho gosto por esse tipo de música. =)

http://letras.terra.com.br/tiao-carreiro-e-pardinho/918981/
http://letras.terra.com.br/tiao-carreiro-e-pardinho/48899/

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pesadelo

Bom, meus pais estão na praia e só voltarão dia 26, conseqüentemente estou sozinha em casa. Desde segunda feira não tenho passado muito bem e minha última noite de sono foi mais terrível do que o atual estado do meu estômago. Acordei várias vezes durante a noite tentando me livrar dos pesadelos. No meu primeiro pesadelo eu matei esquartejado um tio meu que não suporto. Por mais que não goste dele, foi horrível. Pior foi parecer real. Eu sentia o cheiro do sangue, a carne dele em minhas mãos. Acordei e fui beber um copo cheio de água gelada para passar o susto. Isso era uma hora da manhã. No segundo pesadelo eu matei todos que estudaram comigo na Universidade Positivo. Foi ainda pior, pois gosto de uns três de lá. Matei todos asfixiados. Eu ria vendo todos agoniando. Acordei suando. Fiquei umas duas horas acordada. O que mais me assustou foi ouvir minha cachorra, que morreu no ano passado, latir e andar no meu quintal. Não sei se era sonho. O latido vinha do lugar que ela está enterrada. Chorei como se não houvesse o amanhã. Quando consegui pegar no sono de novo, tive outro pesadelo e estava num ônibus que explodiu assim que saiu do terminal. Não dormi mais. Isso às 06:00. Tudo o que escrevi aqui pode ter sido engraçado para você, mas não para mim. Pensei que voltando a fazer estágio e estudar me distrairia e tals, mas não. Não me faltam coisas para fazer, mas sim pessoas com quem conversar.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Erro

Talvez esse clima de ficar sozinha em casa tenha mexido com meu estado de espírito. Ontem, eu iria postar uma história que li num jornal, mas deixei quieto por parecer muito com o que aconteceu comigo num tempo atrás. Foi muita coincidência ler aquilo. Mas tá. Ficar sozinha me fez ler mais jornal, ver mais séries e aprender com tudo isso. Não imaginava que uma série como Gossip Girl mexeria tanto comigo. Série de adolescente. O que uma pessoa tem que enfrentar para descobrir que estava no caminho errado? Será que ela é capaz de descobrir o erro sozinha? Estava pensando nisso até ouvir a frase “Às vezes é preciso se aventurar fora do seu mundo para se encontrar”. Pronto né, já fiquei divagando mais. Talvez o que falta seja arriscar mais sem medo do que possa vir depois. Pensar no erro pode ser o motivo de tudo dar errado. Um erro pode não ser tão ruim. Ele ensina muito mais do que um acerto. Não fazer algo por medo de que possa se magoar é só desculpa de gente que não sabe se comportar diante dos fatos. Não dizem que errar é humano? Pois bem, o assunto nem era esse. Já parou para pensar nos limites que o medo tem imposto na sua vida? Medo de agir por causa das conseqüências. Acredito que é bom ter certo tipo de medo, o de perder algo e que isso acarreta numa série de cuidadosas atitudes cheias de valores em prol do próximo. Pode parecer sem sentido o que estou dizendo aqui, mas é a verdade para mim. O pior medo que existe é o do erro, pois impõe limites que são desnecessários. Deixar de viver por medo de errar. Ah, por favor, né. Esse post está direcionado a duas pessoas que gosto muito e que vão saber que é para elas.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Alone,alone,alone...

Não sabia muito como começar esse post, na verdade ainda não sei. Quando eu tinha uns 13 anos e meus pais iam viajar, ou passam a noite fora por qualquer motivo, nunca me deixavam sozinha, ou eu dormia na casa da minha avó ou em alguma amiga, ou meus primos dormiam aqui em casa. Existia uma preocupação. E hoje??? Meus pais simplesmente vão à praia e me largam aqui. Parece que não é necessário aquele zelo todo pela minha segurança. É, acho que eles pensam que já sou adulta o suficiente para passar um mês sozinha. Talvez eu realmente tenha crescido, talvez não. O fato é que não gosto de ficar sozinha em casa por tanto tempo. Uns 2 dias sim, mas um mês não. Sempre tive aquela coisa de carência e sempre gostei de ter alguém por perto. Isso que dá ser mimada, ter tudo o que quer, na hora que quer, ter alguém para fazer algo. Não sei se você já teve aquela impressão de filme de terror e imagina que o Jason vai arrebentar sua porta e te matar com uma serra elétrica (se é que ele usa isso), ou que o Chuck vai te esfaquear, ou que algum ladrão vai invadir sua casa e levar todas as suas coisas e te assassinar depois, ou que Voldemort vai te matar por ser trouxa, ou que algum vampiro vai sugar todo seu sangue, ou que o fantasma de algum conhecido esteja te observando à noite e esperando o momento certo para te assustar, ou que os mortos reviveram e vão comer seu cérebro, ou que algum ET vai te abduzir da sua cama. Sempre imagino isso acontecendo comigo e várias vezes fui dormir com meus pais por causa disso e se acontecer hoje??? Quem vai matar uma aranha gigante se aparecer uma? Já era. Não durmo, minha mãe não está aqui para me proteger. Tá, parei. Sei que já sou velha o suficiente para superar medos de infância. Eu sei também que não terei para sempre a minha mãe ou alguém para fazer algo por mim e posso muito bem me acostumar com isso, mas sempre tive o seguinte pensamento: enquanto tiver minha mãe por perto, aproveito o máximo que posso. Só que ela foi viajar e me deixou aqui às mínguas. “Se vira, nega”. Por um lado é bom ficar sozinha, acordar a hora que quiser, fazer qualquer coisa sem ninguém vigiando, escutar KISS alto sem medo de ser feliz, tomar banho demorado, e essas coisas de gente que mora sozinha. Uma coisa que me veio à cabeça agora, se meus pais me deixaram sozinha aqui é sinal de confiança, certo? Espero que sim. Prometo arrumar tudo depois da festa. "Casa tá liberada, a mãe tá viajando. Meia noite e meia e a Naíííslan tá festando".