sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Nostalgia recente

      Não consegui voltar a escrever com freqüência como era feito no início do blog, mesmo porque estou numa saga incansável para passar no CFO (curso de formação de oficiais) e meio que não sobra tempo para o que eu queria fazer direto que é atualizar o blog.
     Pois então. Como poucos sabem, eu sou quase (não me formei ainda) uma professora de educação física e dei aula numa escola por dois anos. Tudo o que aprendi na faculdade foi bom, mas nada se compara ao que aprendi na prática lá na quadra da Escola Municipal José Brunetti Gugelmin. Nada se compara ao apoio das minhas colegas de trabalho, onde cresci muito profissionalmente graças aos conselhos de cada uma. Todas me ajudaram de alguma forma, me ensinaram o que fazer e o que não fazer numa aula. A todas, eu só devo agradecer, mesmo depois de muito tempo que saí da escola. Minha diretora que sempre foi direta tanto nas broncas como nos elogios, as várias pedagogas que passaram pela escola que sempre tinham algo pra reclamar, as minhas lindas professorinhas que jamais vou esquecer. Além de colegas de profissão, fiz amigas lá. Pessoas que não tenho tanto contato como gostaria, mas que tenho a segurança de poder contar sempre que precisar.
     O assunto principal não são as pessoas com quem trabalhei, mas sim para quem eu trabalhei. Trabalhei dois anos para os meus alunos. Não tinha em mente agradar minhas supervisoras, mas sim aos meus críticos alunos. Cada um faz parte da minha vida profissional, cada um contribuiu para que eu repensasse na forma de lecionar. Já faz 3 meses que saí da escola e ainda sinto falta de entrar na sala e verificar se estavam cumprindo com as regras da gincana do comportamento da educação física. Sinto tanta falta das filas para a quadra, dos sermões nas turmas agitadas, dos milhões de abraços diários, das cartas, das flores. Sinto falta de um todo. Só quem está alí na prática sente o prazer de ver um aluno dizer que a aula é muito legal, que te adora, que só foi para a escola poque teria aula com você. Dar aula não é um mar de rosas como parece aqui no post. Tem mais perrengue do que qualquer outra coisa, mas o que dá gosto mesmo é ver que seu aluno evolui a cada aula que você dá. Este é o bom de ser professora. Meus alunos podiam ser umas pestes, uns atentados, mas eram meus. Todos eram meus. Eu conhecia cada um, cada característica  as dificuldades e facilidades, temperamento, gostos. Ninguém pode criticá-los. Eu posso porque os conheço. SÓ EU POSSO. Mas enfim. Meus alunos sempre serão um pedacinho do meu tesouro que sempre ficará guardado a sete chaves e que cada um tem um espaço nas minhas lembranças. 
        

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Filtro

     Mais de um ano sem postar algo. Quanto tempo... Quantas coisas se passaram, quantas pessoas entraram e saíram (graças a Deus) da minha vida, quanta coisa deu errada, quanta coisa deu certo. Enfim, um ano de ausência inexplicável foi o bastante para acumular histórias e sentimentos muito profundos, onde mais um ano não irá superar tudo o que se passou. Resumo desde 2012 até 2013: estudei,trabalhei,festei, chorei, sorri, pratiquei mais atividade física, conheci muita gente legal, revi amigos antigos, comprei mais livros, fui a mais lugares legais e outros nem tanto, fui ao show do Kiss (melhor feito da minha vida inteira), me apaixonei, me ‘desapaixonei’, viajei, aprendi a ser uma professora exemplar, aprendi que nem todo sorriso trás sentimentos verdadeiros e também que é preciso tomar muito cuidado com as coisas que são ditas e para quem são ditas. Aprendi que quando você faz um trabalho sério e competente, há reconhecimento. Aprendi que crianças são mais sinceras do que se imagina, que alunos são o espelho da professora, que nem sempre um mestrado ou algo superior faz da pessoa uma profissional melhor do que seus alunos. Que faculdades cometem injustiças com alunos. Foi um tempo com muitos feitos. Aconteceram coisas e coisas.
     2013 tem sido um ano ímpar, onde coisas ruins e boas aconteceram e estão acontecendo. Ano de reencontros, de desavenças, de desafios, de festas \o/, de mudanças, de leituras novas, de uma mente mais ampla e aberta, de mais alegrias do que tristezas. O ano não acabou ainda, mas tenho certeza que será um ano épico para mim, pois é só colocar a mão nas lembranças e ver que está valendo à pena. Posso contar com gente que eu nem imaginava falar meus segredos, e isto tem me feito muito bem. Chega de lenga lenga.

      Vamos ver se desta vez o blog ressuscita de vez. Enfim, este post só aconteceu porque minha querida amiga Jamile incentivou. Bora para mais uma temporada de bobeiras escritas!

domingo, 3 de junho de 2012

Sutilmente



A tal da sutileza... É complicado chegar a alguém e dizer: eu preciso de você. Geralmente, só fala que precisa de algo quando alguém vem e pergunta: tudo bem com você? Ultimamente, não que eu não tenha amigos, ando meio sozinha por aí, esperando alguém perguntar se preciso de algo, ou se quero um abraço, conversar. E não vou atrás das pessoas por não querer incomodá-las. Perdi aquela confiança em algumas pessoas para chegar e falar o que acontece. Aquela história do copo quebrado que nunca volta ao normal. Pode ser que nunca mais seja a mesma coisa, talvez possa ser tudo colado, mas pode faltar um pedacinho perdido. O lance é que a tal da solidão do quarto já me machuca. A saudade vai e vem junto das lembranças e da vontade de voltar tudo o que se passou. Tenho me irritado mais comigo, com os outros, com tudo. Tenho me decepcionado, os outros e tudo. Venho fazendo falta pra mim, para os outros e para tudo. Não consigo mais entender as coisas que misteriosamente mudam de um dia para o outro, de uma hora para outra, de um minuto para o outro, de um segundo para o outro. Não sei por que falam que sentem minha falta, mas nunca pensaram em me ligar, visitar, escrever. Sinto muita falsidade no ar. Muito fingimento, muita hipocrisia. E pouca vontade da VERDADE. É, acho que estou um pouco triste hoje. Simplesmente me abrace. Sutilmente se afaste. 

sábado, 26 de maio de 2012

Algum dia...talvez


E vamos tentar uma reconciliação com o blog. Muitas coisas aconteceram desde a última postagem, muitas coisas deveriam ter acontecido, outras não. Eu deveria ter feito algo para ter tentado mudar o rumo de tudo o que me cerca. Talvez o problema seja tentar ajudar no problema dos outros e esquecer os meus. Mudar o rumo da minha linha ficou só nos planos. Talvez devesse parar de tentar ajudar os outros e sim me ajudar. Tudo que está errado em minha volta poderia estar certo se eu tivesse olhado primeiro para o meu umbigo. Quanta coisa estaria diferente. Penso que poderia ter evitado muitos conflitos se tivesse tomado a decisão certa. Mas como saber o que dará certo e o que dará errado? Conseqüência. Como tudo poderia estar melhor se tivesse dado ouvidos para pessoa certa e esquecido do que só me faz mal. Mas não. Não basta levar altos tombos que não aprende. Algum dia...  

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Mudança

Então, é difícil sabe por onde começar quando você quer ter uma nova vida, trilhar novas metas e deixar de lado certas coisas. Resolvi dar um basta em muitas coisas que estavam me deixando triste, resolvi acreditar mais em algo superior, resolvi dar uma geral na minha vida.
É bem complicado escolher. Escolher andar por novas terras, seguir novos instintos que podem não ser tão aceitos na sociedade, escolher ser diferente é difícil. Você nunca sabe o que pode acontecer com cada escolha que tomar, nem se vai conseguir ser essa mudança. Chutar o balde pode ser precipitado e o que tinha dentro será perdido. Não resolvi chutar o balde da minha vida, mas sim selecionar melhor o que vai dentro dele. Chega das coisas que eu pensava que iriam me acrescentar, mas que fizeram o contrário. Hora de reerguer tudo o que de bom estava parado, hora de prestar mais atenção nas pessoas que eu amo.
Apenas é hora de mudança. 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Certo,ERRADO,errado,certo,eardro,terco,CERTO

Pois então, estava pensando num assunto bacana para postar aqui, algo que ainda não falei e pensei, pensei, pensei e cheguei num tópico interessante e polêmico, ao ponto de vista de algumas pessoas.
A tal da fé. De acordo com uma fonte super confiável de pesquisa (Wikipédia), “ (do Latim fides, fidelidade e do Grego pistia) é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão.” Ou seja, Fé é algo que é incontestável, pois é sinônimo de confiança sem necessidade de prova concreta, sendo assim algo individual e toda e qualquer objeção de outro indivíduo sobre a, digamos, opinião do outro é totalmente inválida.
O que quero dizer com toda essa lengalenga é que todo indivíduo pode e deve ter suas crenças e fé e nenhum outro pode julgar falsa a verdade do outro (?). Vivemos num país onde a liberdade de pensamento é direito de cada um, sendo assim todos podem acreditar no que quiser e julgar certo. Ponto. Se cada um tem esse direito, por que a divisão de certo e errado existe? O que é certo para um pode ser errado para outro, e todos devem RESPEITAR a fé de todos. Deixo claro que respeitar não é sinônimo de ACEITAR. Eu não aceito muitas doutrinas pregadas por muitas instituições, mas devo respeitar a opinião de todos que delas participam.
Acredito que uns 20% da população brasileira respeita a fé dos que seguem outras linhas de pensamento. Não digo só no âmbito da religião, que, aliás, nem era o tópico mais importante, mas também em relação ao esporte, à mídia e etc. Ninguém é obrigado a gostar do que os outros gostam, mas é dever de todos respeitar a opinião alheia. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

“EU VOLTEI AGORA PRA FICAR, PORQUE AQUI, AQUI É MEU LUGAR”

“EU VOLTEI AGORA PRA FICAR, PORQUE AQUI, AQUI É MEU LUGAR”... Pois é, eu voltei depois de meses sem postar textos melancólicos. O que aconteceu nesse tempo sem aparecer por aqui? Várias coisas que marcaram muito, por exemplo, conhecer mais algumas pessoas que me mostraram o que é parceria, tentar reerguer amizades antigas, reconhecer quem é meu amigo e quem é amigo do meu carro, novas experiências profissionais, viver num “confinamento” com pessoas que eu nunca tinha visto na vida e manter uma amizade pós AVM e muitos outros causos.
Bom, o assunto de hoje é meu retorno. Espero mesmo voltar e ter mais tempo para escrever sobre o meu cotidiano. Já fiz 21 anos, meu final de ano foi muito legal, de novembro pra cá aconteceram muitas coisas que provaram o quanto sou importante para algumas pessoas e vice-versa. Chega de papo e espero contar com os meus leitores de sempre. 

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Feliz Aniversário!!!

Eu estava pensando nas pessoas que já passaram por mim. Já mencionei antes isso, muitas deixaram suas marcas e se foram, outras nem marca deixaram e outras ficarão para sempre na minha vida. Eu nunca gostei muito de ser filha única e acho que por isso Deus ou sei lá o quê colocou pessoas na minha vida para substituir o vazio. Tenho o privilégio de ter uma irmã que não é tão presente como gostaria, mas que tenho a segurança de poder correr para ela sempre que precisar. A irmã mais linda que eu poderia ter. Tirando, óbvio, o seu time, diria que ela é minha gêmea perfeita. Aquela pessoa que me entende num simples “Oi”; que sempre tem as palavras corretas para me dizer; que discorda sem dó e que diz sentir minha falta e que eu realmente acredito. Sabe quando você acha que tem um anjo na sua vida? Então, ela é o meu. Somos opostas, ela toda menininha e eu toda piazão; ela atleticana e eu coxa-branca; ela toda meiga e eu toda estúpida; e por aí vai. Quando eu caí, ela foi a primeira pessoa que me estendeu a mão. Ou melhor, você, Thamiris. Vou confessar que já achei que nossa amizade teria se enfraquecido, mas percebo que não quando você é a primeira pessoa que vem na minha cabeça quando estou com algum problema. ‘Preciso contar para a Thami’. Seis anos já. Minha madrinha de casamento, dos meus filhos e para sempre minha irmã de olhos verdes. Posso ficar brava com alguma coisa, mas volto atrás sabendo que você é insubstituível. Eu poderia desejar muito sucesso nesse aniversário, mas pra quê se ele já é certo? Thamiris, feliz aniversário!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

UM ANO

Bom, chegamos a um ano de Bobeira Escrita. E quanta bobeira né. Mais lamento do que talento, mais do mesmo assunto. E mesmo assim tem gente que gosta. Ou não. O que um blog acrescentou na minha vida? Uma forma de desabafo quando não tenho alguém para conversar. Não que escrever seja uma conversa, mas sim uma forma de comunicação entre eu e, me deixa ver, um espelho talvez. Espelho esse que transmitiu e transmite minhas dores, minhas tristezas e em pouca parte minhas alegrias. Textos dos meus momentos que podem não ser um exemplo de escrita chamativa, mas que executam suas funções que nada mais é demonstrar sentimentos. Muita gente lê? Óbvio que não. Não fiz o blog para buscar vários leitores e ficar rica como tem muitos twitter a fora. Quem eu desejo que leia, lê o que é suficiente para mim. Meu público alvo são meus amigos, aqueles que não tenho tanto contato quanto gostaria e aqueles que vejo todos os dias. Não tenho objetivo algum de ser escritora algum dia, tanto porque não tenho o talento necessário, tanto porque minha meta de vida é outra. Escrevi tudo isso só para comemorar o primeiro ano do meu bloguinho. Um ano também de liberdade. Um ano de solteirice. Um ano que comecei algumas parcerias que tinha certeza que duraria por muito tempo. Um ano que deixei de ser um peso para alguns e um ano que me tornei conhecida de outros. Um ano. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Someone Like You

Todo mundo já passou por um momento em que não há mais palavras a dizer? Não possuo mais inspiração, nem tenho o dom de escrever novidades e vejo que tudo o que já passou por aqui foi algo que marcou o momento. Momento que não existe mais. A fonte secou, talvez. Talvez eu precise de um grande motivo para voltar ao que era antes, voltar a sorrir mais, viver mais. Só preciso de um motivo.