terça-feira, 12 de abril de 2011

Bipolar

Pois então. Ando meio estressada ultimamente. É engraçado ver que algumas pessoas mudam o jeito de te tratar quando estão perto dos outros. Esse é um dos motivos do meu estres. Não sei exatamente apontar todas as causas do meu mau humor. Não é TPM. Tem me incomodado a atitude de algumas pessoas. Falaram que sou estranha (até aí nenhuma novidade), que um dia estou feliz, outro estou emburrada, outro eu falo com todo mundo, outro eu fico ‘isolada’ e etc., etc., etc. O que ninguém entende é que não sou de demonstrar uma coisa e sentir outra. Se estou chateada, eu me isolo mesmo e não to nem ai. Por que tenho que sempre estar com um sorriso estampado na cara? Parece que ninguém tem problema. É meu jeito de levar as coisas. Agora, se você não entende, não serve para ser meu amigo. Minhas amigas não ligam para meu jeito de encarar tudo, por mais errado que seja. Eu sei que não deveria estar me explicando, mas me deu vontade de falar sobre isso. Não consigo usar máscaras quando estou mal e se me perguntar o que está acontecendo e eu responder “NADA”, nem perca tempo perguntando de novo. Se eu quiser te contar, vou chegar e dizer “preciso falar com você”. Não é porque te conheci ontem que vou chegar contando minhas intimidades. Acho meio incoerente essa oferta de falsa amizade. Não sei se alguém me entende quando digo isso. Exemplo: eu mudei de faculdade e conheci umas pessoas e começo a andar com elas, você percebe em quem pode confiar. As que você não pode confiar querem saber tudo da sua vida e você conta alguns causos. Elas fofocam e falam mal de você, como se você fosse ingênua (é só um exemplo. Não se doa se isso te identifica). Só que você começa a evitar esses tipos de pessoas e falam que você é estranha e bipolar. Eu estudei com tudo quanto é tipo de menina e sei o jeito das que não valem um doce. Falam mal de você, mas não te largam por nada. Aí já não sei quem é bipolar né. Não preciso agradar quem eu conheço a menos de dois meses. O que mais me interessa é a opinião daquelas pessoas que gostam de mim, se importam comigo e que jamais julgariam o que sou, o que faço, o que gosto. Ninguém é obrigado a ser meu amigo. Pode chegar e falar “Naislan, não te suporto.” Vou admirar mais essa atitude do que a de gente que finge ser toda acolhedora e só quer aparecer. 

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